Bem vindos a Paraty

Vamos aproveitar esta oportunidade para simular uma visita a Paraty. Aqui estão algumas praias e ilhas de nossa baía por onde fazemos ótimos passeios. Veja as maravilhas que temos para desfrutar aqui, sem contar nas dezenas de cachoeiras e o Centro Histórico com casarões antigos e suas ruas cobertas de pedras desde a época dos escravos.
Agora não perca mais tempo e faça uma reserva em Paraty, temos as melhores opções de hospedagens para você.


Nascer do Sol

Nascer do Sol

Lagoa azul

Lagoa azul
Lagoa azul

Ilha do Mantimento

Ilha do Mantimento
Ilha do Mantimento


Cumprida Norte

Cumprida Norte
Cumprida Norte

Ilha Cumprida



RPM

RPM

Ilha da Pescaria

Ilha da Pescaria
Ilha da Pescaria

Salvador Moreira (área de nudismo)

Praia da Lula

Praia da Lula
Praia da Lula

Cachoeira do Tobogã

Cachoeira do Tobogã
Cachoeira do Tobogã

Cachoeira da Pedra Branca

Cachoeira da Pedra Branca
Cachoeira da Pedra Branca

Passeios Noturnos

Passeios Noturnos
Passeios Noturnos

Ilha da Cotia

Ilha da Cotia
Ilha da Cotia

Praia do Rosa

Praia do Rosa
Praia do Rosa

Ilha da Sapeca

Ilha da Sapeca
Ilha da Sapeca

terça-feira, 11 de maio de 2010

Divino Espírito Santo

Divino Espírito Santo

FOTOS LEVANTAMENTO DO MASTRO PARA INÍCIO DA FESTA DE 2005
PROGRAMAÇÃO 2005

FOTOS
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A Festa do Divino, uma das mais importantes da Igreja Católica e, da cidade de Paraty, celebra a descida do Espírito Santo sobre os discípulos de Jesus no dia de Pentecostes. No calendário litúrgico, o dia de Pentecostes vem 50 dias após a Páscoa.
Desde a era colonial, essa festa veio se transformando num evento de rara beleza, com apresentação de folia, bando precatório, Ladainhas da novena, Missas cantadas, leilão de prendas, danças típicas, distribuição de doces para as crianças, coroação do imperador, grande almoço que acontece na véspera do grande dia de Pentecostes, para todos os participantes da festa, entre outros atos que reforçam nas pessoas sentimentos como o amor ao próximo e a solidariedade.
A festa do Divino em Paraty requer um enorme e incansável esforço de organização, que mobilizando a comunidade de alto a baixo e cidades vizinhas, que nos apóiam e ajudam para que tão importante festa aconteça com brilhantismo e grande expressão de fé. Ela é uma relíquia do Brasil antigo, por sua autenticidade e beleza, preservando assim, tradições e valores. É por isso que a arquitetura e as festas populares que Paraty tão bem guardou da era colonial são hoje seu maior patrimônio.


Um pouco da história e tradição

Crer no Espírito Santo é crer na força enviada sobre nós e anunciada por Jesus. Nunca o Espírito Santo faltou à comunidade, embora nem sempre os cristãos tenham tomado consciência de sua presença e de sua necessidade. Muitas vezes o Espírito Santo foi esquecido, mas ele atua no silêncio e nos corações de cada um que se abre ao amor.
A ação do Espírito Santo é silenciosa, dinâmica, é fermento que nos surpreende e nos faz dizer e fazer coisas que nem imaginamos e pensamos.
O Pentecostes foi chamado pelo Papa João Paulo II de “a nova primavera do Espírito Santo”. A igreja é um jardim e nele vão surgindo novas flores que são as novas comunidades cristãs. Toda comunidade que surge, que se renova ou que desaparece é por obra do Espírito Santo.
Então busquemos viver em Espírito e verdade e, confiantes, peçamos: “Inunda-nos Senhor com teu Espírito”.

Fonte Páginas da Internet

A Devoção


Criada no início do século XIV, em Portugal, pela rainha D. Izabel, a Festa do Divino Espírito Santo foi introduzida no Brasil pelos colonizadores no século XIV e é celebrada no sul fluminense desde o século XVII.
Às 17:00h do domingo acontece uma festiva procissão, que percorre as ruas da cidade levando em triunfo o símbolo do Divino Espírito Santo acompanhado do Imperador, sua Corte, Banda de Música, Folia do Divino e Coral da Paróquia.
À noite, em frente à Igreja Matriz, realiza-se um leilão de prendas arrecadadas durante o ano.
O levantamento do Mastro, realizado pelo festeiro, que é um membro da comunidade escolhido no término da Festa anterior, significa que a partir daquele momento, o Santo está presente e que vai acontecer uma festa.
A comunidade de Paraty conseguiu, nestes quatro séculos, preservar sua tradição religiosa e folclórica, festejando e homenageando a terceira pessoa da Santíssima Trindade, o Espírito Santo, com a magia de seus rituais.
A bandeira da esmola, arrecada fundos para a realização da Festa.
Cinqüenta dias após o Domingo da Ressurreição as comemorações da Festa do Divino começam, dando início a 10 dias de grande devoção religiosa e alegria profana.
Por promessa ou devoção, os católicos portando bandeiras vermelhas com o símbolo do Divino Espírito Santo - uma pombinha branca - percorrem todos os bairros da cidade, visitando residências e tendo como patrocinadores de cada noite os moradores ou as entidades de cada bairro, saindo, então, em procissão das casas até a Igreja Matriz, onde são celebradas, durante nove dias, as ladainhas.
As procissões saem às ruas diariamente, sempre portando bandeiras e demonstrando a fé dos seus seguidores.
A Igreja Matriz de Nossa Senhora dos Remédios é decorada com esmero.
O Domingo, último dia da Festa, dia de Pentecostes, homenageia o Espírito Santo, que apareceu aos apóstolos de Cristo em forma de línguas de fogo, cinqüenta dias após a Ressurreição.
Às 9:00h., uma festiva procissão sai da casa do Festeiro conduzindo o Imperador, seus Vassalos e Guarda de Honra, transladando pelas ruas da cidade o símbolo do Divino Espírito Santo até a Igreja Matriz, onde às 10:00h., é celebrada Missa Solene comemorativa ao Dia de Pentecostes, presidida pelo bispo da região. Durante a cerimônia, jovens recebem o Sacramento da Confirmação.
O último sábado da Festa do Divino é um dia especial, começa bem cedinho com os festeiros providenciando uma distribuição de alimentos aos mais carentes da comunidade.
Em seguida, sai da casa do Festeiro, uma procissão com as Bandeiras acompanhada da Banda de Música e da Folia do Divino, em Bando Precatório pelas ruas da cidade, arrecadando dinheiro para as despesas da festa, que são muitas.
No sábado, às 19:30h., é realizada a última ladainha encerrando a novena. Logo depois é celebrada Missa na Igreja Matriz. Findos os atos religiosos, tem início outra cerimônia tradicional da Festa do Divino Espírito Santo de Paraty, preservada pela comunidade: A coroação do Imperador do Divino Espírito Santo. Vestidos em traje de gala da época do Império, meninos, escolhidos pelo Festeiro, acompanham o Imperador, formando sua corte: são os Vassalos e a Guarda de Honra do Imperador.
Para o Imperador presidir as festividades da tarde do sábado, é montado o Império do Divino - um palanque luxuoso com trono para o Imperador e bancos para seus Vassalos que, sentados, assistem à apresentação das danças típicas da região, outra preciosidade das tradições folclóricas que ainda perduram em Paraty.
Um dos últimos momentos da festa é a passagem da Bandeira para o próximo Festeiro, cerimônia que conta com a participação dos Foliões do Divino e a presença do Imperador e da Corte.
Em Paraty, a Festa do Divino foi se transformando, se adaptando à realidade local, mas conservando sempre suas características religiosas de agradecimentos e promessas e também preservando seu aspecto pagão de recreação e divertimento.
A Festa do Divino Espírito Santo de Paraty é a mais tradicional do país, apesar da ação transformadora do tempo e da integração da cidade e de seus habitantes com a cultura dos grandes centros do país.
Uma grande queima de fogos de artifício põe um ponto final nas comemorações da Festa do Divino Espírito Santo de Paraty.

COROAÇÃO DO IMPERADOR

Consta que a festa do Divino Espírito Santo, como se conhece em Paraty, foi criada pela Rainha Dona Isabel de Portugal, no ano de 1296, quando convidou o clero, nobreza e povo para assistirem a Missa de Pentecostes. Naquela ocasião, dentre os pobres que estavam presentes à cerimônia, convidou-se o mais pobre para ocupar o lugar do rei, no trono, na capela-mor. Ali o pobre ajoelhou-se e o bispo colocou-lhe sobre a cabeça a coroa real, enquanto o povo cantava o hino: "Vinde Espírito Criador". Depois das solenidades, foi oferecido um bom almoço a todos, servido pela rainha e pelos nobres.
Nos anos seguintes, com autorização do rei, mandou-se fazer coroas iguais à coroa do rei e em toda Portugal e colônias, passou a se fazer, no dia de Pentecostes, cerimônias iguais a que ali havia acontecido.
Este ato que se repete, através dos séculos, mantém este mesmo significado: "Alguém é escolhido no meio do povo, para ser o imperador. Não precisa ser rico, nem letrado. Depois da coração, ele exerce suas funções imperiais para mostrar que, qualquer um de nós pode, por mais humilde, simples e pobre, exercer em sua comunidade uma liderança que possa conduzir este povo a uma vida melhor, mais justa, mais digna e cristã! É uma demonstração de que podemos, dentro da comunidade em que vivemos, liderar e conduzir o povo de Deus à convivência fraternal que Jesus pregou ao longo de sua doutrinação e que o Divino Espírito Santo confirmou ao descer sobre os Apóstolos, na Festa de Pentecostes, como nos contam os Atos dos Apóstolos".
















fonte: Livro Festa do Divino Espírito Santo em Paraty de Themilton Tavares
fotos: PASCOM

Coroa do Espírito Santo
Esta devoção originou-se de uma exortação do Sumo Pontífice Leão XIII. Com efeito, o mesmo Santo Padre, em um breve 5 de maio de 1895, aconselhando os católicos a fazerem devotamento a novena do Espírito Santo sugeria como fórmula de uma prece especial, a seguinte invocação, que recomenda seja insistentemente repetida.
“Enviai o vosso Espírito e tudo será criado; e renovareis a face da terra”.

Ora, se insistir numa prece quer dizer repeti-la muitas vezes, não há melhor meio de se secundar a exortação de tão grande Pontífice do que compondo com a referida invocação a corda que oferecemos à piedade dos fiéis, por cujo meio poderemos também conseguir os preciosos e tão necessários dons do Espírito Santo.

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