Bem vindos a Paraty

Vamos aproveitar esta oportunidade para simular uma visita a Paraty. Aqui estão algumas praias e ilhas de nossa baía por onde fazemos ótimos passeios. Veja as maravilhas que temos para desfrutar aqui, sem contar nas dezenas de cachoeiras e o Centro Histórico com casarões antigos e suas ruas cobertas de pedras desde a época dos escravos.
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Nascer do Sol

Nascer do Sol

Lagoa azul

Lagoa azul
Lagoa azul

Ilha do Mantimento

Ilha do Mantimento
Ilha do Mantimento


Cumprida Norte

Cumprida Norte
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Ilha Cumprida



RPM

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Ilha da Pescaria

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Salvador Moreira (área de nudismo)

Praia da Lula

Praia da Lula
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Cachoeira do Tobogã

Cachoeira do Tobogã
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Cachoeira da Pedra Branca

Cachoeira da Pedra Branca
Cachoeira da Pedra Branca

Passeios Noturnos

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Ilha da Cotia

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Praia do Rosa

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Ilha da Sapeca

Ilha da Sapeca
Ilha da Sapeca

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FESTA DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS

   História

A devoção a Nossa Senhora dos Remédios foi introduzida em Portugal por religiosos franceses da Ordem Hospitalar da Santíssima Trindade, que estiveram em Lisboa no início do século XIII. A finalidade desta Ordem era a Redenção dos cativos no oriente e sua padroeira era Nossa Senhora dos Remédios. Esta confraria se espalhou pela Europa, especialmente na Península Ibérica. Até o século XVIII já havia libertado 900.000 prisioneiros.

Os irmãos da Santíssima Trindade trouxeram para o Brasil a mesma devoção, erguendo capelas em sua honra em várias províncias do Nordeste e nas regiões barrocas de Minas Gerais. No entanto, os santuários mais famosos se encontram em Paraty, São Paulo e Fernando de Noronha.

Imagem de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty- madeira policromada/dourada

Por ocasião da fundação do povoado, no final do século XVI, ergueu-se uma pequena capela dedicada a São Roque sobre o atual Morro do Forte, onde então se encontravam construídas as primeiras moradias. Porém, em 1646, Dona Maria Jácome de Melo doou a área situada entre os rios Perequê-açu e Patitiba para a construção do novo povoado, surgindo assim a “Vila de Paraty”, exigindo que nele se construísse uma capela dedicada a Nossa Senhora dos Remédios, santa de sua devoção.

Esta primeira capela, de pau a pique, foi demolida em 1668 e, em seu lugar, construída uma igreja maior, de pedra e cal, obra que só terminou em 1712. Contava a nova Matriz com sete altares, sendo duas capelas internas. Em l787, por ser a igreja pequena para a população, cerca de 2.700 pessoas, foram iniciadas as obras de um novo templo em local próximo ao antigo. Essa obra, por ser grandiosa, custou ao povo grande soma de dinheiro e, por falta de ajuda financeira, teve sua construção paralisada várias vezes. Custeou e administrou sua finalização a piedosa senhora paratiense, Dona Geralda Maria da Silva, que por isto recebeu do Imperador Dom Pedro II o título de “Dona do Paço”. Seu pai, Roque José da Silva, encontra-se sepultado sob a escada do coro desta igreja.

A sete de setembro de 1873 foi a igreja entregue ao culto público, precedendo à sua benção uma procissão em que se transladaram as imagens deste Templo que estavam guardadas na Igreja Santa Rita, a qual serviu de Matriz no período da construção atual, para a nova Matriz, costume que se conserva até hoje, por ocasião da festa da padroeira.

De estilo neoclássico, sobressai por sua imponência e apresenta a sobriedade e o despojamento característicos deste estilo, em que as grandes massas se contrapõem ao ritmo dos vãos. Destacam-se nesta igreja a imponência da edificação, suas torres inacabadas, as imagens das antigas capelas, os frontais de altar das capelas internas do Século XVIII e a pia batismal do Século XVII. São dignas de especial atenção as imagens da Semana Santa, em tamanho natural, de vestir ou de roca. Detalhe curioso são as torres inacabadas e o fundo da edificação por terminar. Acredita-se que isso aconteceu não só pela falta de recursos e mão-de-obra escrava, mas também porque a igreja teria afundado, inclinando-se perigosamente para frente, devido ao seu peso e à inconsistência do terreno.

A Igreja possui planta de traçado característico do século XVIII, com dois corredores laterais ligados à nave central. Fachada dividida por pilastras em cantaria e cunhais do mesmo material. Frontão de linhas retas com óculo central e cruz de ferro. Clarestórios em arco, típico do século XIX. Destaque, entre outras, para a imagem de Nossa Senhora dos Remédios, possivelmente de origem portuguesa, do século XVIII, que fica no nicho central do altar-mor ladeada pela imagem de Santana e São Joaquim, Senhor dos Passos com braços articulados, e o arcaz da sacristia em jacarandá maciço.

Em 1863, o imperador D. Pedro II em visita a Paraty registrou em seu diário sobre essa igreja: “É grande e faltam torres e consistório. Pedem auxílio (financeiro) à província.”

Transladação da Imagem de Nossa Senhora dos Remédios da Igreja

Santa Rita para a Igreja Matriz Procissão no dia da Festa de Nossa Senhora dos Remédios
De estilo neoclássico, sobressai por sua imponência e, ao mesmo tempo, pela sobriedade e despojamento, característicos desse estilo, em que as grandes massas se contrapõem ao ritmo dos vãos.

Igreja de Nossa Senhora dos Remédios de Paraty

1) Altar-Mor – onde fica entronizada no nicho central, a imagem da padroeira de Paraty, Nossa Senhora dos Remédios, em madeira policromada/dourada do século XVIII, ladeada pelas imagens de São Joaquim (à direita) e Sant’Ana (à esquerda), ambas em madeira policromada/dourada do século XVIII.

2) Altar de São Miguel – cujo atributo do santo no retábulo é simbolizado pelo lábaro e a balança. Possui entronizada no nicho a imagem de São Miguel, em madeira policromada/dourada do século XVIII.

3) Capela do Senhor dos Passos – possui no topo do retábulo, resplendor aplicado, em madeira entalhada, composto por raionado e nuvem, com coroa de espinhos e cravos ao centro representando os símbolos da “Paixão”. Entronizada dentro do nicho fica a imagem do Senhor dos Passos, utilizada na Procissão do Encontro na Semana Santa.

4) Altar de São Francisco de Paula – cujo atributo do santo no retábulo é composto por resplendor aplicado, em madeira entalhada com raionado e cajado, com um círculo ao centro com a inscrição “CHARITAS”. Possui entronizada a imagem de São Francisco de Paula, em madeira policromada do século XVIII.

5) Batistério – possui teto com pintura decorativa, uma pia batismal do século XVII, que pertenceu, provavelmente, à igreja anterior.

6) Altar de São Roque – cujo atributo do santo no retábulo é simbolizado por um chapéu e um cajado do qual pende uma cabaça. Possui entronizada a imagem de São Roque em madeira policromada/dourada do século XVIII.

7) Capela do Sagrado Coração de Jesus – possui no retábulo um resplendor aplicado, em madeira entalhada com os símbolos eucarísticos (cálice e hóstia). Possui entronizada imagem do Sagrado Coração de Jesus em madeira policromada/dourada do século XX. Esta capela era, anteriormente, dedicada à adoração perpétua ao Santíssimo Sacramento.

8) Púlpito – em madeira policromada.

9) Altar de Nossa Senhora do Terço – cujo atributo da santa no retábulo é composto por resplendor aplicado, em madeira entalhada com rainonado e nuvens tendo ao centro um anagrama “AM” simbolizando Ave Maria. Possui entronizada a imagem de Nossa Senhora do Terço em madeira policromada/dourada do século XVIII, e duas imagens de roca: São Francisco de Assis e São Domingos de Gusmão.
Destacam-se nesta Igreja a imponência da edificação, suas torres inacabadas, as imagens das antigas capelas, o retábulo das capelas internas do século XVIII e a pia batismal, do século XVII.

Sua planta tem traçado característico do século XVIII; nave única e dois corredores laterais compartimentados e ligados à nave central.

São dignos da especial atenção as imagens da Semana Santa, de vestir e de roca.Entre as imagens destacam-se a de Nossa Senhora dos Remédios, provavelmente adquirida na Espanha no século XIX, e as imagens da Via Sacra , todas em tamanho natural

Um detalhe curioso são as torres inacabadas e o fundo da edificação por terminar. Acredita-se que isso aconteceu não só pela falta de recursos e mão-de-obra escrava, mas também porque a Igreja teria afundado, inclinando-se perigosamente para a frente, devido a inconsistência do terreno onde foi construída.

A Matriz era a igreja freqüentada pela burguesia branca de Paraty. As irmandades do Santíssimo Sacramento, de Nossa Senhora dos Remédios de São Roque e de São Miguel das Almas já funcionaram ao lado da Confraria do Terço.

Em São Paulo, a igreja dos Remédios, com seu frontispício de azulejos e sua história recheada de lendas, estava situada na praça João Mendes. Era o refúgio dos escravos perseguidos e, nos últimos tempos do Império, o reduto preferido dos abolicionistas. Em 1941 ela foi demolida para o alargamento da praça, conhecida antigamente como Largo dos Remédios.

A única igreja existente na ilha de Fernando de Noronha é consagrada à Senhora dos Remédios, construída em estilo colonial português em 1737, logo depois da expulsão dos franceses. Fica próxima à sede do governo da Vila dos Remédios, sob a proteção, hoje simbólica, do forte do mesmo nome.

Igreja de Nossa Senhora dos Remédios em Fernando de Noronha

A festa de Nossa Senhora dos Remédios é uma festa secular que se realiza anualmente, no domingo anterior à Ascensão, na cidade de Tortosendo, em Portugal. Por ser uma celebração bem peculiar, com um histórico pitoresco, deter-nos-emos sobre a mesma, apresentando informações conseguidas na internet:

Capela de Nossa Senhora dos Remédios em Tortosendo, Portugal

Os Tortosendenses continuam a ser ardorosos devotos, acorrendo em grande número à sua festa que se realiza, anualmente, no domingo anterior à Ascensão, situada num local bem aprazível e de onde se pode desfrutar um dos mais belos panoramas da região. Mas muitos são ainda aqueles que lembram, com saudade, o tempo em que a Festa de Nossa Senhora dos Remédios se realizava em quinta-feira da Ascensão, juntando a essa saudade uma certa mágoa pelo fato da festa ter mudado de dia, ainda antes da Ascensão ter deixado de ser dia santo de guarda, não encontrando assim justificação aceitável.

Todavia, a celebração da Festa nesta data era uma situação excepcionalíssima no país, não era um direito adquirido pelos Tortosendenses, já que um dia destinado no calendário litúrgico cristão a uma celebração tão importante como a subida de Cristo ao Céu, não deveria ser partilhada com qualquer outra "para que não perdesse de forma alguma o seu brilho". Assim sendo, todos os anos algum tempo antes da Festa, ia o Prior de então, reverendo Padre Ardérius, com elementos da comissão das Festas, pedir uma autorização especial ao Senhor Bispo da Guarda, "com o argumento de que era tradição a realização da festa nesse dia" e, ano a ano, acedia o digníssimo Prelado, correspondendo, desta forma, ao desejo do povo do Tortosendo.

Mas num determinado ano o senhor Prior, invocando "que a lei deveria ser cumprida que em algum ano havia que começar", resolveu não ir à Guarda e decidiu que a festa passasse para o domingo seguinte. Não aceitou bem a Comissão de Festas tal decisão e demitiu-se, não obstando, no entanto, a que a mesma se celebrasse, por iniciativa do Pároco. Estranhou o povo tal mudança e estranhou, mais ainda, o fato de, contrariamente ao que acontecera, os campos e pinhais à volta da Capela estarem vedados, argumentando os proprietários que "era dos usos e costumes da região que as sementeiras se iniciassem logo após a Ascensão", pelo que os trabalhos já haviam sido iniciados, nesse ano. Facilmente esta dificuldade foi ultrapassada nos anos seguintes, pois passou, então, a Festa a ocorrer, no domingo anterior à Ascensão, para que os romeiros pudessem merendar livremente nos campos e pinhais circundantes.

Para dar "mais pompa e luzimento" à Festa de Nossa Senhora dos Remédios constituiu-se, cerca de 1940, uma Comissão que se compunha de um Juiz, um Tesoureiro, Gerentes e outros colaboradores e durante vários anos não sofreu grandes alterações.

Procissão em Tortosendo, Portugal

Tinha a comissão a seu cargo, toda a organização da Festa e ainda um trabalho muito cuidadoso, o da "atualização automática do Caderno dos Mordomos e Mordomas de Nossa Senhora": havia a preocupação de inscrever imediatamente as crianças que nasciam ou aquelas outras pessoas que vinham de novo para o Tortosendo, sendo assim nomeados mordomos ou mordomas, chegando-se a 231 e 188 respectivamente, num total de 419, número bastante representativo.
Entretanto já perto da Festa, a Comissão enviava-lhes uma carta-circular, apelando à sua generosidade, de modo a angariar mais fundos.

Alguns dias antes, era Nossa Senhora trazida da sua ermida, sem procissão, até à Igreja Paroquial, onde o andor era então, enfeitado com flores artificiais, sedas e cetins nas cores branca e azul, os quais haviam sido cuidadosamente guardados de um ano para outro. E era imediatamente a seguir à celebração da Missa da Hora que se dava início à única Procissão, com as imagens de Nossa Senhora e de S. José. Abriam-na dois altos e pesados estandartes, um de Nossa Senhora dos Remédios e outro do Santíssimo, cada um deles levado por um homem bem possante, coadjuvado por mais dois companheiros que, segurando em cordas que pendiam lateralmente do alto, os ajudavam a equilibrar, todos eles envergando as opas pertencentes à Comissão, que ficavam ao longo do ano à guarda do Juiz.

Os Anjos espalhavam-se pela Procissão, mas sempre à frente da Nossa Senhora. Atrás deste andor seguiam pessoas com suas ofertas de: galinhas, coelhos, pombos, pães-de-ló que "eram dadas pelas pessoas que viviam bem e por todas as que faziam promessas por doenças, quando os filhos iam para a tropa ou por qualquer afronta". Também já se cumpriam promessas indo descalço ou levando velas da altura respectiva. "A procissão do dia era assim imponente". Na Capela havia missa cantada com três padres e sermão, e fazia-se a leitura dos nomes dos mordomos e mordomas.

Somente em plena segunda Guerra, e com a intenção muito especial de se pedir pela paz, é que se resolveu fazer uma Procissão das Velas, à noite, na véspera da festa, tendo vindo Nossa Senhora em procissão o que aconteceu pela primeira vez, mas veio afinal a tornar-se na expressão máxima da devoção a Nossa Senhora. Nessa ocasião, e pela primeira vez, "o andor foi enfeitado com flores naturais (exclusivamente novelos)" que se pediram em várias casas. Nesta Procissão as senhoras vinham em duas filas, com velas e terminava com o andor de Nossa Senhora e os homens, em grande número seguiam atrás cantando.

                          "Nossa Senhora dos Remédios,Rogai por nós!"



fonte: http://www.igrejaparati.com.br

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