Bem vindos a Paraty

Vamos aproveitar esta oportunidade para simular uma visita a Paraty. Aqui estão algumas praias e ilhas de nossa baía por onde fazemos ótimos passeios. Veja as maravilhas que temos para desfrutar aqui, sem contar nas dezenas de cachoeiras e o Centro Histórico com casarões antigos e suas ruas cobertas de pedras desde a época dos escravos.
Agora não perca mais tempo e faça uma reserva em Paraty, temos as melhores opções de hospedagens para você.


Nascer do Sol

Nascer do Sol

Lagoa azul

Lagoa azul
Lagoa azul

Ilha do Mantimento

Ilha do Mantimento
Ilha do Mantimento


Cumprida Norte

Cumprida Norte
Cumprida Norte

Ilha Cumprida



RPM

RPM

Ilha da Pescaria

Ilha da Pescaria
Ilha da Pescaria

Salvador Moreira (área de nudismo)

Praia da Lula

Praia da Lula
Praia da Lula

Cachoeira do Tobogã

Cachoeira do Tobogã
Cachoeira do Tobogã

Cachoeira da Pedra Branca

Cachoeira da Pedra Branca
Cachoeira da Pedra Branca

Passeios Noturnos

Passeios Noturnos
Passeios Noturnos

Ilha da Cotia

Ilha da Cotia
Ilha da Cotia

Praia do Rosa

Praia do Rosa
Praia do Rosa

Ilha da Sapeca

Ilha da Sapeca
Ilha da Sapeca

sexta-feira, 24 de junho de 2011

HOMENAGEADO FLIP 2011 - OSWALD DE ANDRADE



 


Oswald de Andrade (1890-1954) será o grande homenageado da 9ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty. Considerado o mais inovador dentre os escritores do modernismo, Oswald foi protagonista da Semana de 22 e abriu caminhos para grandes nomes como Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto e os poetas concretos.



Além de ter sido um precursor da Tropicália e da “poesia marginal” dos anos 70, Oswald escreveu Manifesto da Poesia Pau-Brasil (1924), Pau Brasil (1925) e Manifesto Antropófago (1928) e introduziu a prosa experimental no país, com Memórias Sentimentais de João Miramar (1924). No ensaio ‘Estouro e Libertação’, de Brigada Ligeira (1945), o crítico Antonio Candido diz que Oswald de Andrade “é um problema literário” e completa: “Imagino, pelas que passa nos contemporâneos, as rasteiras que passará nos críticos do futuro”. “De lá para cá, a obra de Oswald só cresceu em importância, mas também aumentaram as rasteiras que têm passado nos críticos e leitores do presente – com seu teatro orgiástico (decisivo para a dramaturgia brasileira a partir dos anos 60), com o afresco revolucionário do país que ele fez em Marco Zero, com a antropologia de sua tese sobre messianismo e utopia (A crise da filosofia messiânica)”, comenta Manuel da Costa Pinto, curador da Flip.



A homenagem pretende falar também do Oswald da Semana de 22, da Antropofagia e do nativismo Pau-Brasil, mas indo além – mostrando como existe ainda um Oswald a ser explorado, pronto para nos pregar novas peças. “Ainda há muito a explorar sobre este pensador de uma miscigenação sem nostalgia da identidade (bem à frente, portanto, do atual discurso multicultural), o crítico da civilização técnica e, sobretudo, o criador de uma poética que restaura o arcaico para se libertar do passado”, acrescenta Costa Pinto, que faz mais comentários sobre a escolha do homenageado no Blog da Flip. A trajetória do escritor, poeta e ensaísta e o alcance expressivo de sua obra na formação da literatura brasileira são questões que devem garantir a pluralidade do debate nos eventos da Flip dedicados a Oswald de Andrade.



Conferência de abertura





Oswald de Andrade: devoração e mobilidade



Antonio Candido



debatedor

José Miguel Wisnik



Na mesa de abertura da Flip 2011, o maior ensaísta e crítico literário do país, Antonio Candido, discorre sobre a obra e a personalidade intelectual e artística do escritor com o qual manteve intenso diálogo literário e pessoal. A seu lado, o professor de literatura, escritor e compositor José Miguel Wisnik dá sua visão da potência utópica da Antropofagia de Oswald de Andrade.



Mesas em homenagem a Oswald de Andrade





Marco zero modernista

Mais moderno dentre os modernos da Semana de 22, precursor da poesia concreta e da Tropicália, Oswald de Andrade sintonizou as elites da Belle Époque brasileira com o espírito futurista e as contradições político-estéticas que eclodiram com a urbanização do país. Pesquisadores de nossa modernidade histórica e literária mostram as múltiplas facetas do poeta nativista que escreveu painéis romanescos e romances cubistas.



Alegorias da ilha Brasil

Fazendo de sua ilha natal um microcosmo tão grande quanto o mundo, o escritor baiano sintetiza as linhas de força do romance brasileiro: um regionalismo que transcende o momento histórico, alegorias que violam fronteiras de tempo e espaço para apreender as mais candentes questões contemporâneas. Na Flip que homenageia a antropofagia de Oswald de Andrade, Ubaldo fala de uma obra que também reinventou o Brasil.



Pensamento canibal

“Só a antropofagia nos une”, afirma o Manifesto antropófago. O que Oswald de Andrade quis dizer? Que nossa “identidade nacional” consiste em devorar influências externas? Ou que a antropofagia constitui a dinâmica moderna de canibalizações da tradição? A antropofagia define o Brasil ou uma sensibilidade mais geral? São essas algumas questões abordadas por dois estudiosos da obra do autor homenageado da Flip.

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