Bem vindos a Paraty

Vamos aproveitar esta oportunidade para simular uma visita a Paraty. Aqui estão algumas praias e ilhas de nossa baía por onde fazemos ótimos passeios. Veja as maravilhas que temos para desfrutar aqui, sem contar nas dezenas de cachoeiras e o Centro Histórico com casarões antigos e suas ruas cobertas de pedras desde a época dos escravos.
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Nascer do Sol

Nascer do Sol

Lagoa azul

Lagoa azul
Lagoa azul

Ilha do Mantimento

Ilha do Mantimento
Ilha do Mantimento


Cumprida Norte

Cumprida Norte
Cumprida Norte

Ilha Cumprida



RPM

RPM

Ilha da Pescaria

Ilha da Pescaria
Ilha da Pescaria

Salvador Moreira (área de nudismo)

Praia da Lula

Praia da Lula
Praia da Lula

Cachoeira do Tobogã

Cachoeira do Tobogã
Cachoeira do Tobogã

Cachoeira da Pedra Branca

Cachoeira da Pedra Branca
Cachoeira da Pedra Branca

Passeios Noturnos

Passeios Noturnos
Passeios Noturnos

Ilha da Cotia

Ilha da Cotia
Ilha da Cotia

Praia do Rosa

Praia do Rosa
Praia do Rosa

Ilha da Sapeca

Ilha da Sapeca
Ilha da Sapeca

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Maçonaria em paraty

Consta que todo o inicio aconteceu com o inconfidente mineiro Salvador Carvalho do Amaral Gurgel, nascido por volta de 1752 e formado em médico cirurgião e que foi clinicar em Vila Rica.

Por sua amizade com paratynet inconfidentes, foi Indiciado como participante da "Conjuração Mineira", julgado e exilado para Moçambique, na África, aonde veio a falecer.

Seus restos mortais se encontram no Panteão dos Inconfidentes, em Ouro Preto.


Tem se conhecimento da maçonaria em Paraty, no final do século XVlll, se bem que a primeira loja maçônica tenha surgido somente em 1801, no Brasil.

“A maçonaria permite a liberdade de pensamento e de expressão religiosa e política, e exatamente por isso acolheu muitos intelectuais e livres pensadores, inconformados em se subjugar à doutrina e política impostam pelo catolicismo”.

Ao se sentirem perseguidos, buscam eles o novo mundo, o mundo novo dos santos, da liberdade livre do bagaço da inquisição. Uma das portas de entrada deste novo mundo é Paraty, porta do Eldorado das Minas Gerais, porta de entrada para o interior do país, porto importante e parada obrigatória dos navios oriundos da Europa, "cidade Livre”.

Em Paraty, arribam e passam estes forasteiros esclarecidos, ou "iluminados" (conto lhes chama Pina Munique, intendente da Rainha D. Maria l, de Portugal, a exercer suas funções na cidade influindo de forma decisiva na vida quotidiana dos habitantes e até na estrutura arquitetônica da vila “)”.
O alinhamento dos prédios, inclusive certas plantas dentro do esquadro.

Nas mesmas encruzilhadas sobre os cunhais se encontram faixas decorativas com elementos a que se atribuem significados: estrelas de Salomão, estrela de Davi, lua em minguante, lua em crescente, etc.”.
“A Loja Maçônica de Paraty, instalou - se em 1834, e se chamava União e Beleza”.

“Com o fechamento da Loja União e Beleza, foram doados a Câmara de Vereadores de Paraty, os sofás e as almofadas encimadas pela estrela de Davi bastões, etc. Até hoje este material se encontra servindo a Câmara de Vereadores de Paraty”.

E em tudo que acabamos de relatar e expor, sobejam evidências da existência da maçonaria e sua influência nos destinos de Paraty “.

Em pesquisa oral, ouvimos de moradores antigos a versão narrada por um ex-escravo, chamado Sebastião (pessoa a quem o pesquisador conheceu quando criança) de que homens trajados de preto e usando luvas negras se reuniam na Toca do Caçununga.

– Pesquisando, descobrimos que os membros do Clube das Luvas Negras, que eram os justiceiros da Maçonaria e encarregados de julgar os Irmãos faltosos, se reuniam em lugares ermos, de preferência nos cemitérios onde os defuntos não poderiam testemunhar nada. Curiosamente, na década de 70, num trabalho de arqueologia, descobriu-se que a Toca do Caçununga, uma gruta de pedra afastada da cidade, que é um Sambaqui, era um cemitério indígena.

E faz uma revelação surpreendente: – Consta que Silvio Romero, o grande historiador brasileiro, que foi Juiz de Direito em Paraty, era membro do Clube das Luvas Negras, talvez como presidente. Sabe-se que nos escombros da casa onde ele morou foram encontrados um avental de Maçom, as luvas negras e a espada.

Tem-se certeza que, no século XVIII as portas e janelas da maioria das casas de Paraty eram pintadas em branco e azul, o chamado azul-hortência da Maçonaria Simbólica.
A exemplo de Óbitos, em Portugal, que é uma cidade maçônica, também pintada de branco e azul-hortência, Paraty foi urbanizada por Maçons. Um toque de misticismo e esoterismo também se mistura à história desta cidade.

Documentos comprovam que o primeiro padroeiro de Paraty foi São Roque, um santo místico esotérico, que percorreu como peregrino o caminho de San Thiago de Compostela. De certo modo, talvez isso explique o motivo da presença maçônica em Paraty.

Segundo pesquisas baseadas em documentos e nos indícios de simbologia maçônica encontrada nas ruas e nos sobrados mais antigos, a Maçonaria se instalou aqui no início do século XVIII.

Nessa época, a cidade já possuía um arruador, que era a pessoa encarregada de organizar as construções das ruas, das casas, das praças.

Esse arruador, que chamava-se Antônio Fernandes da Silva, foi o responsável pelo traçado "torto"das ruas e desencontrado das esquinas , sobre os quais há muitas explicações.
Segundo ele próprio, esse traçado foi feito para evitar o vento encanado nas casas e distribuir eqüitativamente o sol nas residências.

Outro sinal da presença maçônica são os três pilares ( cunhais ) de pedra lavrada, encontrados em algumas esquinas, que, segundo diz o povo, foram colocados para formar o triângulo maçônico.

Talvez isso explique as ruas "entortadas" do arruador.
As colunas das ruas de Paraty formam um pórtico, uma à direita e outra à esquerda da porta de entrada das casas, ou seja, a mesma função de informar ao visitante que ali mora um maçom, que certamente daria todo o apoio necessário.

Através dessa simbologia, o iniciado poderia até saber o grau do maçom de cada residência. Mas a simbologia está muito mais presente em Paraty do que podemos imaginar.

Outro exemplo típico é a proporção dos vãos entre as janelas, em que o segundo espaço é o dobro do primeiro, e o terceiro é a soma dos dois anteriores; isto é, A+B=C, ou seja, a soma das partes é igual ao todo, que se resume no retângulo áureo de concepção maçônica.
Até as plantas das casas, feitas na escala 1:33.33, têm a marca da simbologia dos maçons, desta vez da Ordem Filosófica, cujo grau máximo é o de nº 33.

Este número é uma referência muito forte. Paraty possui 33 quarteirões e, na administração municipal da época, existia o cargo de Fiscal de Quarteirão, exercido por 33 fiscais.
No Oriente de Paraty existe apenas uma Loja Maçônica, fundada em 1983 e filiada à Grande Loja ARLS "União e Beleza nº 88".

A União e Beleza é bem atuante e realiza um eficiente trabalho social e comunitário. Segundo Carlos Alberto, a antiga Loja Maçônica União e Beleza foi fundada no início do ano de 1700 e, posteriormente, filiou-se ao Grande Oriente Brasil. Consta que essa loja era muito forte, mas não existem registros acerca da sua atuação de fato.

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