Bem vindos a Paraty

Vamos aproveitar esta oportunidade para simular uma visita a Paraty. Aqui estão algumas praias e ilhas de nossa baía por onde fazemos ótimos passeios. Veja as maravilhas que temos para desfrutar aqui, sem contar nas dezenas de cachoeiras e o Centro Histórico com casarões antigos e suas ruas cobertas de pedras desde a época dos escravos.
Agora não perca mais tempo e faça uma reserva em Paraty, temos as melhores opções de hospedagens para você.


Nascer do Sol

Nascer do Sol

Lagoa azul

Lagoa azul
Lagoa azul

Ilha do Mantimento

Ilha do Mantimento
Ilha do Mantimento


Cumprida Norte

Cumprida Norte
Cumprida Norte

Ilha Cumprida



RPM

RPM

Ilha da Pescaria

Ilha da Pescaria
Ilha da Pescaria

Salvador Moreira (área de nudismo)

Praia da Lula

Praia da Lula
Praia da Lula

Cachoeira do Tobogã

Cachoeira do Tobogã
Cachoeira do Tobogã

Cachoeira da Pedra Branca

Cachoeira da Pedra Branca
Cachoeira da Pedra Branca

Passeios Noturnos

Passeios Noturnos
Passeios Noturnos

Ilha da Cotia

Ilha da Cotia
Ilha da Cotia

Praia do Rosa

Praia do Rosa
Praia do Rosa

Ilha da Sapeca

Ilha da Sapeca
Ilha da Sapeca

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Centro de Tradição Populares de Paraty


O artesanato de Paraty é rico e variado. Na orla marítima é intensa a confecção de remos, canoas, barcos, gamelas de madeira, balaios, samburás, peneiras de taquara, abano de palha, redes de pesca e velas de embarcação, no sertão: cestos, pilões, tipiti, peneiras e várias miniaturas decorativas e utilitárias de taquaruçu, taquara e bambu, além de tapetes e cestos de taboa.

No centro da cidade: tapetes, cortinas, almofadas, colchas de retalhos cortinas, toalhas, peças de vestuário, bonecas de pano, flores de papel, crochê, cerâmicas, pinturas, máscara, doces típicos, licores, etc...Diversas lojas de artesanato no centro da cidade vendem objetos feitos em Paraty.

Artesanato em madeira
Madeira e a matéria-prima para uma variada gama de produtos artesanais que vão das casas aos meios de transportes, dos instrumentos de trabalho aos brinquedos, dos moveis e utensílios aos objetos decorativos.
RETALHO E LINHA
O aproveitamento das sobras de pano de forma útil e criativa também e característica antiga do município de Paraty na busca de sua auto-suficiência.
Os retalhos de tecido são aproveitados pelas mulheres que deles fazem colchas para as camas, tapetes ou bonecas para as crianças brincarem. A forma mais comum de se trabalhar com retalhos e pregando-os, um a um, sobre saco de trigo, ou linhagem, desfiado, mas podem também ser costurados diretamente um no outro, colocando-se um forro no trabalho pronto.

Os retalhos são cortados em quadra- dos, triângulos, losangos ou outra forma qualquer que a pessoa inventar. 0 saco é alvejado, emendado, desfiado, tudo medido na fita métrica e então vai-se pregando os retalhos.

Uma colcha de casal chega a precisar de 700 retalhos. E uma atividade trabalhosa, em que a mulher pode fazer entre um serviço domestico e outro.

Também e comum a confecção de bonecas de pano, recheadas com aparas de pano, o rosto pintado ou bordado. São ambas atividades bastante antigas na região, aprendidas com as mães, avos e tias, quando ainda moravam na área rural.

E mais um aspecto onde se pode perceber como o isolamento em que viviam os habitantes da região levou-os a desenvolver atividades que suprissem a maioria de suas necessidades.

Em crochê fazem-se almofadas, cortinas, tapetes, toalhas, colchas, roupas e qualquer outra coisa que a artesã invente, e os bordados são usados para ornamentar varias peças de uso domestico como toalhas, fronhas, lençóis.

Com a intensificação da migração em direção ao centro urbano e com o crescimento do comercio local nos últimos anos, um maior numero de mulheres tem se dedicado a confecção de artigos de crochê como forma de complementação do orçamento familiar.

Assim, esse trabalho, que não tem uma raiz tipicamente regional, já começa a incorporar-se na cultura do local.

Ao entrar em contato com a sociedade moderna e ao integrar-se a ela, esta população traz consigo todo um saber que deve ser preservado e incorporado enquanto for uma forma eficiente e harmoniosa do homem relacionar-se com o meio ambiente e com os paratynet homens, satisfazendo as suas necessidades e não esgotando os recursos naturais.

Casa da Farinha
A produção de farinha no estado do Rio de Janeiro predominantemente artesanal, fazendo uso da tradicional casa de farinha, onde se encontra todo o equipamento necessário ao processamento da mandioca.
CASA DA FARINHA
A mandioca e planta que se difundiu por toda a zona tropical da África e América, de onde e nativa, tendo sido domesticada provavelmente no Brasil.

Nos primeiros tempos da colonização, os portugueses encontraram-na como um dos principais cultivos dos indígenas.

Durante toda a fase colonial ela foi da maior importância na dieta alimentar, não se registrando, ate nossos dias, transformações significativas referentes a maneira como e cultivada e transformada em alimento.
A produção de farinha no estado do Rio de Janeiro predominantemente artesanal, fazendo uso da tradicional casa de farinha, onde se encontra todo o equipamento necessário ao processamento da mandioca.

Nas roças de subsistência da população rural plantam-se as duas variedades de mandioca – a doce (também chamada aipim) e a brava.

A farinha produzida e quase que inteiramente pro gasto", isto é, para consumo da família, sendo vendida somente quando a quantidade produzida excede as necessidades de consumo próprio. As "ramas" de mandioca são plantadas de junho a setembro, brotam em 20 dias e levando um ano para alcançar o ponto ideal de colheita.

As raízes são então arrancadas e transportadas em grandes cestos ate a casa de farinha. Portanto, o processamento da mandioca neste local e uma etapa de um processo mais amplo, que tem inicio no cultivo da planta. Na casa de farinha as raízes são lavadas, descascadas e raladas na cevadeira (também chamada ralador, raladora ou rodinha), peça cilíndrica provida de laminas e ligada a uma roda. A cevadeira e acionada por uma manivela ou movida a burro.

Quando não se dispõe de urna cevadeira, as raízes são picadas em pedaços pequenos pelas mulheres, crianças e empregados.
A massa ralada e depositada nos "tapitis" – cestos de taquara – colocados sobre a base da prensa em uma escavação com o mesmo formato e diâmetro do cesto, para que ele caiba exatamente naquele local, chamado "queijo".

0 fuso e girado para descer com seu peso sobre o "tapiti", amassando-o. 0 tecido flexível de taquara do "tapiti" se distende deixando passar o suco tóxico da mandioca brava

Uma vez retirado este suco pela prensagem, a massa pode ser torrada e consumida sem risco. Antes, porem, a massa e peneirada ate que se obtenha a consistência e uniformidade ideais para a farinha, o que e feito em peneiras de taquara trançada.

A torrefação, ultima etapa da preparação da farinha, e feita em tachos sobre um forno de barro, onde mexe-se constantemente o conteúdo com um "rodo" de madeira ou com "facas". Alem da farinha, faz-se também na casa de farinha o polvilho para beijus e bolos.


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