Quarta-feira, 06 de Julho
19h - Conferência de Abertura
Oswald de Andrade: devoração e mobilidade
Antonio Candido
Debatedor: José Miguel Wisnik
Na mesa de abertura da Flip 2011, o maior ensaísta e crítico literário do país, Antonio Candido, discorre sobre a obra e a personalidade intelectual e artística do escritor com o qual manteve intenso diálogo literário e pessoal. A seu lado, o professor de literatura, escritor e compositor José Miguel Wisnik dá sua visão da potência utópica da Antropofagia de Oswald de Andrade.
21h30 - Show de abertura
Zé & Celso + Elza
Com José Miguel Wisnik, Celso Sim e Elza Soares
Quinta-feira, 07 de Julho
12h - Mesa 1
Lírica crítica
Carol Ann Duffy
Paulo Henriques Britto
Encontro de dois grandes poetas. Carol Ann Duffy, primeira mulher a ser indicada como “Poeta Laureado” do Reino Unido, aborda a sexualidade e a violência com intensidade subjetiva e rigor formal. Paulo Henriques Britto é um artífice do verso cujos exercícios de estilo dialogam com a poesia de língua inglesa (da qual é um de nossos maiores tradutores) para criar uma linguagem precisa e um lirismo com olhar crítico.
15h - Mesa 2
Marco zero modernista
Gonzalo Aguilar
Marcia Camargos
Mais moderno dentre os modernos da Semana de 22, precursor da poesia concreta e da Tropicália, Oswald de Andrade sintonizou as elites da Belle Époque brasileira com o espírito futurista e as contradições político-estéticas que eclodiram com a urbanização do país. Pesquisadores de nossa modernidade histórica e literária mostram as múltiplas facetas do poeta nativista que escreveu painéis romanescos e romances cubistas.
17h15 - Mesa 3
Ficções da diáspora
Kamila Shamsie
Caryl Phillips
Dois autores não ingleses de língua inglesa renovam a narrativa a partir da diáspora colonial e reafirmam uma tradição que vai além das fronteiras geográficas, incorporando choques culturais. Com a paquistanesa Kamila Shamsie, os traumas do século XX deságuam nos conflitos pós-11 de setembro; e, com o caribenho Caryl Phillips, diferentes gerações se encadeiam pela identidade racial.
19h30 - Mesa 4
O humano além do humano
Miguel Nicolelis
Luiz Felipe Pondé
O projeto iluminista de manipulação da natureza encontrou nas neurociências seu ponto culminante e, em Miguel Nicolelis, um de seus cientistas mais brilhantes. Mas as utopias modernas de emancipação do sujeito não cancelam nossas angústias, nossa precariedade essencial, costuma lembrar o filósofo Luiz Felipe Pondé. O confronto desses pontos de vista revela os dilemas éticos para os quais confluem ciência e filosofia.
Sexta-feira, 08 de Julho
10h - Mesa 5
Viagens literárias
Andrés Neuman
Michael Sledge
Em literatura, o contemporâneo sempre dialoga com a tradição e o passado sempre reverbera no presente. Em O viajante do século, o argentino Neuman mergulha em tertúlias do século XIX para identificar tensões que se prolongam em nosso milênio. E em The more I owe you, o norte-americano Sledge refaz, com sensibilidade contemporânea, o amor entre a urbanista brasileira Lota de Macedo Soares e a poeta Elizabeth Bishop.
12h - Mesa 6
Pontos de fuga
Pola Oloixarac
valter hugo mãe
Toda ficção elege um ponto de vista que se comunica de modo oblíquo com o mundo objetivo. A ficção moderna, porém, explicitou o caráter parcial desse olhar, “desrealizando” o próprio real pela paródia e pela alegoria. Irônica é a maneira como Oloixarac relê o cerebralismo da literatura argentina; e alegórico é o modo como valter hugo mãe recria universos arcaicos que sobrevivem à exaustão da realidade.
15h - Mesa 7
Laços de família
Péter Esterházy
Emmanuel Carrère
Com o húngaro Péter Esterházy e com o francês Emmanuel Carrère, as memórias familiares e as vivências pessoais derivam em narrativas que transcendem o registro confessional, diluem as etiquetas da “prosa autobiográfica” ou da “autoficção”, e convivem com realizações estritamente ficcionais, mostrando a inesgotável capacidade de renovação da linguagem romanesca.
17h15 - Mesa 8
Noturno italiano
Antonio Tabucchi
Em conversa com Ignacio de Loyola Brandão
O italiano Antonio Tabucchi é indissociável da cultura de língua portuguesa. Tradutor de Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade, várias de suas obras são ambientadas em Portugal – como Afirma Pereira e os contos de Mulher de Porto Pim (fruto de sua experiência nos Açores). Tabucchi conversa sobre sua dupla identidade literária com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, de quem traduziu o romance Zero, em 1970.
19h30 - Mesa 9
A ética da representação
Claude Lanzmann
Em mais de nove horas com testemunhos de sobreviventes judeus dos campos de extermínio nazistas, o documentário Shoah, de Claude Lanzmann, problematizou a ética da representação do horror ao dar voz às vítimas da catástrofe. Por trás disso está o pensamento do diretor e intelectual francês, que lança na Flip o livro A lebre da Patagônia, em que relembra suas relações com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre.
Sábado, 09 de Julho
10h - Mesa 10
No calor da hora
Enrique Krauze
John Freeman
John Freeman, editor da revista britânica Granta, e Enrique Krauze, criador das revistas mexicanas Vuelta (com o poeta e Nobel de Literatura Octavio Paz) e Letras Libres, falam do desafio de fazer a crítica do presente – que, no caso de Krauze, inclui também o mapeamento dos messianismos políticos da América Latina, tema do livro Redentores (que o historiador mexicano lança na Flip).
12h - Mesa 11
A história em HQ
Joe Sacco
A obra de Joe Sacco representa uma das formas mais ousadas de captar o fluxo dos acontecimentos da atualidade: a história em quadrinhos. Com rigor jornalístico e sensibilidade para os sofrimentos do homem concreto, Sacco transpôs suas experiências em regiões conflagradas como os Bálcãs e a Palestina para a linguagem das graphic novels, dando corpo e rosto aos flagelos da política contemporânea.
15h - Mesa 12
Ficção entre escombros
Marcelo Ferroni
Edney Silvestre
Teixeira Coelho
Três escritores brasileiros que representam as fraturas sociais através de dramas individuais. Teixeira Coelho flagra momentos traumáticos do século XX e subjetividades dilaceradas. Ferroni, em seu romance de estreia, introduz nos momentos finais de Che Guevara a patética imponderabilidade do acaso. E Edney Silvestre comenta seu novo livro, um romance ambientado na era Collor.
17h15 - Mesa 13
Alegorias da ilha Brasil
João Ubaldo Ribeiro
Fazendo de sua ilha natal um microcosmo tão grande quanto o mundo, o escritor baiano sintetiza as linhas de força do romance brasileiro: um regionalismo que transcende o momento histórico, alegorias que violam fronteiras de tempo e espaço para apreender as mais candentes questões contemporâneas. Na Flip que homenageia a antropofagia de Oswald de Andrade, Ubaldo fala de uma obra que também reinventou o Brasil.
19h30 - Mesa 14
Lugares escuros
James Ellroy
Autor de livros que deram origem aos filmes Dália negra e Los Angeles, cidade proibida, Ellroy renovou o romance policial com uma linguagem que recria o jargão do submundo e aprofunda os temas da ficção noir. Crime e corrupção se mesclam a obsessões sexuais e violência racial numa visão crua dos EUA, além de incorporarem os fantasmas do próprio escritor, descritos em seus livros autobiográficos.
Domingo, 10 de Julho
10h - Mesa 15
Pensamento canibal
Eduardo Sterzi
Joao Cezar de Castro Rocha
“Só a antropofagia nos une”, afirma o Manifesto antropófago. O que Oswald de Andrade quis dizer? Que nossa “identidade nacional” consiste em devorar influências externas? Ou que a antropofagia constitui a dinâmica moderna de canibalizações da tradição? A antropofagia define o Brasil ou uma sensibilidade mais geral? São essas algumas questões abordadas por dois estudiosos da obra do autor homenageado da Flip.
11h45 - Mesa 16
Tour dos trópicos
David Byrne
Um dos grandes nomes do universo pop, o compositor e cantor britânico fala de sua obra (que inclui desde o período em que liderou a banda Talking Heads até seu trabalho com cinema e fotografia), de seu diálogo com artistas da Tropicália e expõe seus projetos sobre urbanismo sustentável e transporte público discutidas no livro Diário de bicicleta.
14h30 - Mesa 17
Em nome do pai
Laura Restrepo
Héctor Abad
Um dos temas recorrentes na literatura latino-americana são as cicatrizes dos regimes ditatoriais. No caso da Colômbia, a chaga se reabre no contexto atual da guerra ao narcotráfico e da eclosão de forças paramilitares. Dois dos maiores escritores colombianos falam dos romances em que descrevem o permanente estado de exceção de seu país, com impactos sobre suas vidas pessoais e conexões com outras regiões do continente.
16h - Mesa 18
Macumba Antropófaga com leituras de livros de cabeceira
Teatro Oficina Uzyna Uzona
A última mesa da Flip 2011, tradicionalmente intitulada Livro de Cabeceira, será incorporada ao espetáculo Macumba antropófaga, do Teatro Oficina Uzyna Uzona. Será excepcionalmente realizada na tenda do telão.
Em um rito antropofágico, José Celso Martinez Corrêa e outros 22 atores interpretam o manifesto de Oswald de Andrade. Alguns autores da Flip serão convidados, na primeira metade do espetáculo, a ler trechos de seus livros preferidos.
Evento excepcionalmente realizado na Tenda do Telão - Não recomendado para menores de 18 anos - Cenas de nudez - Consumo de bebida alcoólica
19h - Conferência de Abertura
Oswald de Andrade: devoração e mobilidade
Antonio Candido
Debatedor: José Miguel Wisnik
Na mesa de abertura da Flip 2011, o maior ensaísta e crítico literário do país, Antonio Candido, discorre sobre a obra e a personalidade intelectual e artística do escritor com o qual manteve intenso diálogo literário e pessoal. A seu lado, o professor de literatura, escritor e compositor José Miguel Wisnik dá sua visão da potência utópica da Antropofagia de Oswald de Andrade.
21h30 - Show de abertura
Zé & Celso + Elza
Com José Miguel Wisnik, Celso Sim e Elza Soares
Quinta-feira, 07 de Julho
12h - Mesa 1
Lírica crítica
Carol Ann Duffy
Paulo Henriques Britto
Encontro de dois grandes poetas. Carol Ann Duffy, primeira mulher a ser indicada como “Poeta Laureado” do Reino Unido, aborda a sexualidade e a violência com intensidade subjetiva e rigor formal. Paulo Henriques Britto é um artífice do verso cujos exercícios de estilo dialogam com a poesia de língua inglesa (da qual é um de nossos maiores tradutores) para criar uma linguagem precisa e um lirismo com olhar crítico.
15h - Mesa 2
Marco zero modernista
Gonzalo Aguilar
Marcia Camargos
Mais moderno dentre os modernos da Semana de 22, precursor da poesia concreta e da Tropicália, Oswald de Andrade sintonizou as elites da Belle Époque brasileira com o espírito futurista e as contradições político-estéticas que eclodiram com a urbanização do país. Pesquisadores de nossa modernidade histórica e literária mostram as múltiplas facetas do poeta nativista que escreveu painéis romanescos e romances cubistas.
17h15 - Mesa 3
Ficções da diáspora
Kamila Shamsie
Caryl Phillips
Dois autores não ingleses de língua inglesa renovam a narrativa a partir da diáspora colonial e reafirmam uma tradição que vai além das fronteiras geográficas, incorporando choques culturais. Com a paquistanesa Kamila Shamsie, os traumas do século XX deságuam nos conflitos pós-11 de setembro; e, com o caribenho Caryl Phillips, diferentes gerações se encadeiam pela identidade racial.
19h30 - Mesa 4
O humano além do humano
Miguel Nicolelis
Luiz Felipe Pondé
O projeto iluminista de manipulação da natureza encontrou nas neurociências seu ponto culminante e, em Miguel Nicolelis, um de seus cientistas mais brilhantes. Mas as utopias modernas de emancipação do sujeito não cancelam nossas angústias, nossa precariedade essencial, costuma lembrar o filósofo Luiz Felipe Pondé. O confronto desses pontos de vista revela os dilemas éticos para os quais confluem ciência e filosofia.
Sexta-feira, 08 de Julho
10h - Mesa 5
Viagens literárias
Andrés Neuman
Michael Sledge
Em literatura, o contemporâneo sempre dialoga com a tradição e o passado sempre reverbera no presente. Em O viajante do século, o argentino Neuman mergulha em tertúlias do século XIX para identificar tensões que se prolongam em nosso milênio. E em The more I owe you, o norte-americano Sledge refaz, com sensibilidade contemporânea, o amor entre a urbanista brasileira Lota de Macedo Soares e a poeta Elizabeth Bishop.
12h - Mesa 6
Pontos de fuga
Pola Oloixarac
valter hugo mãe
Toda ficção elege um ponto de vista que se comunica de modo oblíquo com o mundo objetivo. A ficção moderna, porém, explicitou o caráter parcial desse olhar, “desrealizando” o próprio real pela paródia e pela alegoria. Irônica é a maneira como Oloixarac relê o cerebralismo da literatura argentina; e alegórico é o modo como valter hugo mãe recria universos arcaicos que sobrevivem à exaustão da realidade.
15h - Mesa 7
Laços de família
Péter Esterházy
Emmanuel Carrère
Com o húngaro Péter Esterházy e com o francês Emmanuel Carrère, as memórias familiares e as vivências pessoais derivam em narrativas que transcendem o registro confessional, diluem as etiquetas da “prosa autobiográfica” ou da “autoficção”, e convivem com realizações estritamente ficcionais, mostrando a inesgotável capacidade de renovação da linguagem romanesca.
17h15 - Mesa 8
Noturno italiano
Antonio Tabucchi
Em conversa com Ignacio de Loyola Brandão
O italiano Antonio Tabucchi é indissociável da cultura de língua portuguesa. Tradutor de Fernando Pessoa e Carlos Drummond de Andrade, várias de suas obras são ambientadas em Portugal – como Afirma Pereira e os contos de Mulher de Porto Pim (fruto de sua experiência nos Açores). Tabucchi conversa sobre sua dupla identidade literária com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, de quem traduziu o romance Zero, em 1970.
19h30 - Mesa 9
A ética da representação
Claude Lanzmann
Em mais de nove horas com testemunhos de sobreviventes judeus dos campos de extermínio nazistas, o documentário Shoah, de Claude Lanzmann, problematizou a ética da representação do horror ao dar voz às vítimas da catástrofe. Por trás disso está o pensamento do diretor e intelectual francês, que lança na Flip o livro A lebre da Patagônia, em que relembra suas relações com Simone de Beauvoir e Jean-Paul Sartre.
Sábado, 09 de Julho
10h - Mesa 10
No calor da hora
Enrique Krauze
John Freeman
John Freeman, editor da revista britânica Granta, e Enrique Krauze, criador das revistas mexicanas Vuelta (com o poeta e Nobel de Literatura Octavio Paz) e Letras Libres, falam do desafio de fazer a crítica do presente – que, no caso de Krauze, inclui também o mapeamento dos messianismos políticos da América Latina, tema do livro Redentores (que o historiador mexicano lança na Flip).
12h - Mesa 11
A história em HQ
Joe Sacco
A obra de Joe Sacco representa uma das formas mais ousadas de captar o fluxo dos acontecimentos da atualidade: a história em quadrinhos. Com rigor jornalístico e sensibilidade para os sofrimentos do homem concreto, Sacco transpôs suas experiências em regiões conflagradas como os Bálcãs e a Palestina para a linguagem das graphic novels, dando corpo e rosto aos flagelos da política contemporânea.
15h - Mesa 12
Ficção entre escombros
Marcelo Ferroni
Edney Silvestre
Teixeira Coelho
Três escritores brasileiros que representam as fraturas sociais através de dramas individuais. Teixeira Coelho flagra momentos traumáticos do século XX e subjetividades dilaceradas. Ferroni, em seu romance de estreia, introduz nos momentos finais de Che Guevara a patética imponderabilidade do acaso. E Edney Silvestre comenta seu novo livro, um romance ambientado na era Collor.
17h15 - Mesa 13
Alegorias da ilha Brasil
João Ubaldo Ribeiro
Fazendo de sua ilha natal um microcosmo tão grande quanto o mundo, o escritor baiano sintetiza as linhas de força do romance brasileiro: um regionalismo que transcende o momento histórico, alegorias que violam fronteiras de tempo e espaço para apreender as mais candentes questões contemporâneas. Na Flip que homenageia a antropofagia de Oswald de Andrade, Ubaldo fala de uma obra que também reinventou o Brasil.
19h30 - Mesa 14
Lugares escuros
James Ellroy
Autor de livros que deram origem aos filmes Dália negra e Los Angeles, cidade proibida, Ellroy renovou o romance policial com uma linguagem que recria o jargão do submundo e aprofunda os temas da ficção noir. Crime e corrupção se mesclam a obsessões sexuais e violência racial numa visão crua dos EUA, além de incorporarem os fantasmas do próprio escritor, descritos em seus livros autobiográficos.
Domingo, 10 de Julho
10h - Mesa 15
Pensamento canibal
Eduardo Sterzi
Joao Cezar de Castro Rocha
“Só a antropofagia nos une”, afirma o Manifesto antropófago. O que Oswald de Andrade quis dizer? Que nossa “identidade nacional” consiste em devorar influências externas? Ou que a antropofagia constitui a dinâmica moderna de canibalizações da tradição? A antropofagia define o Brasil ou uma sensibilidade mais geral? São essas algumas questões abordadas por dois estudiosos da obra do autor homenageado da Flip.
11h45 - Mesa 16
Tour dos trópicos
David Byrne
Um dos grandes nomes do universo pop, o compositor e cantor britânico fala de sua obra (que inclui desde o período em que liderou a banda Talking Heads até seu trabalho com cinema e fotografia), de seu diálogo com artistas da Tropicália e expõe seus projetos sobre urbanismo sustentável e transporte público discutidas no livro Diário de bicicleta.
14h30 - Mesa 17
Em nome do pai
Laura Restrepo
Héctor Abad
Um dos temas recorrentes na literatura latino-americana são as cicatrizes dos regimes ditatoriais. No caso da Colômbia, a chaga se reabre no contexto atual da guerra ao narcotráfico e da eclosão de forças paramilitares. Dois dos maiores escritores colombianos falam dos romances em que descrevem o permanente estado de exceção de seu país, com impactos sobre suas vidas pessoais e conexões com outras regiões do continente.
16h - Mesa 18
Macumba Antropófaga com leituras de livros de cabeceira
Teatro Oficina Uzyna Uzona
A última mesa da Flip 2011, tradicionalmente intitulada Livro de Cabeceira, será incorporada ao espetáculo Macumba antropófaga, do Teatro Oficina Uzyna Uzona. Será excepcionalmente realizada na tenda do telão.
Em um rito antropofágico, José Celso Martinez Corrêa e outros 22 atores interpretam o manifesto de Oswald de Andrade. Alguns autores da Flip serão convidados, na primeira metade do espetáculo, a ler trechos de seus livros preferidos.
Evento excepcionalmente realizado na Tenda do Telão - Não recomendado para menores de 18 anos - Cenas de nudez - Consumo de bebida alcoólica
Nenhum comentário:
Postar um comentário